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bingo cartela para imprimir em branco,Participe de Transmissões ao Vivo em HD, Onde Eventos de Jogos e Interações com o Público Criam uma Experiência de Jogo Completa e Envolvente..As grandes ''villas'' romanas com explorações agrícolas, principalmente na região Sul, contavam com complicados sistemas para o transporte de água, que eram utilizados tanto para irrigar os terrenos agrícolas como para abastecer a própria mansão, como as cozinhas e as termas. Este também era o caso de São Cucufate, cujas estruturas de armazenamento tinham uma capacidade estimada de 1 305 m³. Anexo à fachada traseira da mansão, situava-se um tanque de grandes dimensões (''natatio''), com cerca de 35 x 10 m. O complexo era abastecido por um aqueduto que corria a Norte, do qual foram encontradas as ruínas. Em frente à mansão situava-se uma zona ajardinada, à qual se tinha acesso pelas escadarias na fachada principal, conduzindo estes jardins a um outro grande tanque ou piscina.,A ''villa'' de São Cucufate é um testemunho da organização social e económica romana, baseada em centros urbanos de grande e média dimensão, unidos por uma rede de estradas, e em vários núcleos para a exploração dos recursos naturais, principalmente agrícolas, podendo estes ser considerados como antepassados dos típicos ''montes'' alentejanos. A localização da quinta romana, junto a várias vias importantes, pode indicar que os excedentes eram exportados e não chegavam a entrar nos circuitos comerciais locais, situação idêntica à de outras estruturas deste tipo na região da Lusitânia. Assim, um carro de bois com cerca de 1000 l podia percorrer a distância entre São Cucufate e a cidade romana de ''Pax Julia'' (moderna Beja) em pouco menos do que um dia, sendo o vinho depois guardado em armazéns ou vendido ao público em tabernas. Devido ao espólio encontrado no local, pode-se inferir que o complexo de São Cucufate praticava um modelo económico de mercado com um certo grau de desenvolvimento. É possível que na ''villa'' fossem comercializados não só os próprios produtos mas também os de outros campos em redor, fornecendo desta forma uma fonte de remuneração que não estava totalmente dependente das práticas agrícolas. Outros exemplos de explorações agrícolas romanas no Alentejo são a Insuínha II, na Vidigueira, que incluía um lagar de vinho e uma adega (''cella vinaria''), um pequeno complexo agrícola a Sul de Vila de Frades, possivelmente do período Júlio-Claudiano, e o lagar de azeite no Monte da Chaminé, em Ferreira do Alentejo. A natureza do espólio cerâmico encontrado junto às ruínas demonstra uma certa interioridade, do ponto de vista geográfico, embora a ''villa'' ainda tenha mantido ligações com o exterior, como comprovado pela presença de peças produzidas noutras regiões, como a Bética. Algum do material cerâmico também apresenta fortes indícios de ter sido utilizado para o transporte de produtos piscícolas, comprovando que a ''villa'' esteve em comunicação com a faixa litoral..

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